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Nem todas as madrugadas
O sol nasce radiante Por vezes na escuridão Se vê a luz bem distante Há suspiros e anseios Quando se anda à procura Voltando a frente e atrás A instintiva criatura Com as ondas agitadas Não devemos navegar Esperemos serenamente A tempestade acalmar Se estamos inseguros Por vezes desconfiados Trás cá pra fora os talentos Que se encontram guardados A nossa alma ansiosa Faminta de amor e verdade Nos rostos se vê o peso De toda a fragilidade O ser humano é dotado É capaz é inteligente Tem sempre de encontrar Um sentido consistente Com nossas mentes abertas Capazes de perdoar Os passados já longínquos Em confuso baralhar Sempre com muita prudência Não fugindo à realidade Pondo de parte a luxuria Os caminhos da vaidade Os simples versos que faço Faço-os alegremente No esforço para rimar Exercito a minha mente Não sou poetisa nem culta Não sou sábia nem doutora Quem sou eu para escrever? Se não sou nem professora? Sinto que estou tranquila Vencendo obstáculos meus Abristes a minha mente Te agradeço meu Deus. Águeda Correia
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